Felipe Augusto Faria, CEO do Green Building Council Brasil, entrega o selo de Biodiversidade da casa Hype para Iago de Oliveira, sócio-fundador do escritório de sustentabilidade Bloco Base
Felipe Augusto Faria, CEO do Green Building Council Brasil, diz que o objetivo da certificação é conectar o mercado da construção com a regeneração e a preservação da diversidade biológica.
“Com esse selo, esperamos valorizar a arquitetura paisagística tanto em empreendimentos certificados quanto em outros. Nosso objetivo é aumentar nossa influência, incentivando a adoção de espécies nativas do bioma no paisagismo e estimulando investimentos em áreas públicas e privadas para a regeneração e preservação da biodiversidade, um dos maiores tesouros da nossa nação”, explica.
Felipe Augusto Faria, CEO do Green Building Council Brasil, diz que o objetivo da certificação é conectar o mercado da construção com a regeneração e a preservação da diversidade biológica. “Com esse selo, esperamos valorizar a arquitetura paisagística tanto em empreendimentos certificados quanto em outros. Nosso objetivo é aumentar nossa influência, incentivando a adoção de espécies nativas do bioma no paisagismo e estimulando investimentos em áreas públicas e privadas para a regeneração e preservação da biodiversidade, um dos maiores tesouros da nossa nação”.
Casa Hype
Iago de Oliveira, sócio-fundador da Bloco Base, explica que o jardim da Casa Hype inclui a clúsia, uma planta típica da Mata Atlântica, e a bromélia imperial, uma espécie ameaçada de extinção. A bromélia imperial também é usada em projetos da Hype, em especial no High, recente lançamento da incorporadora, com apartamentos a custos acessíveis, que promovem a sustentabilidade e oferece soluções ambientais qualificadas em todos os seus empreendimentos, independentemente do valor.
“Escolhemos ainda espécies ameaçadas de extinção, como a palmeira-juçara, símbolo da destruição da Mata Atlântica, que produz frutos essenciais para aves médias e grandes, como tucanos e papagaios. Também criamos uma área campestre com carqueja, uma planta importante no Paraná, e um banco para contemplação do espaço”, esclarece Iago.
Para Nikolas Gules Batista, diretor de Incorporação da Hype Empreendimentos, a conquista do primeiro selo GBC Biodiversidade do Brasil representa o resultado de anos de dedicação e esforço conjunto da empresa, em parceria com importantes aliados como a Bloco Base. Por isso, a Hype tem se dedicado à sustentabilidade por meio de ferramentas como o paisagismo, conforto térmico e lumínico, iluminação eficiente e metais e louças economizadoras.
“Ter o selo associado à nossa sede, a Casa Hype, é um reconhecimento muito importante para nossa jornada de sustentabilidade. Estamos comprometidos em aplicar a mesma metodologia em outros empreendimentos, ampliando nosso impacto ambiental”, afirma.
Importância de espécies nativas em projetos de paisagismo
Pesquisas mostram que mais de 90% das plantas usadas no paisagismo convencional no Brasil são exóticas, ou seja, não existiam aqui antes da colonização europeia, apesar de o país ser o mais biodiverso do mundo. Isso impede a criação de uma identidade estética brasileira e causa um impacto ambiental negativo.
Segundo a ONU, o uso de espécies exóticas no paisagismo é a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo, pois muitas delas se tornam invasoras, substituindo as espécies nativas e reduzindo a biodiversidade das florestas.
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