Mudar-se para os Estados Unidos é o sonho de muitos brasileiros, mas alcançar esse objetivo legalmente tem se tornado cada vez mais difícil. O governo norte-americano tem endurecido a análise para emissão de vistos, e relatos de negativas têm aumentado.
Segundo levantamento do Departamento de Estado, o Brasil foi o 25º país que mais recebeu vistos de imigração em 2024, com 5.856 emissões — apenas 4,25% a mais que no ano anterior. Apesar do crescimento em algumas categorias, especialistas apontam que o cenário atual é de maior seletividade.
A consultora de negócios internacionais Fernanda Spanner, CEO da Spanner Consulting, explica que a rigidez preocupa muitos brasileiros. “O medo de ser afetado por políticas de imigração mais severas é real, e muitos empresários estão com receio de que suas oportunidades sejam comprometidas. No entanto, a estratégia americana de promover o empreendedorismo legal, ao mesmo tempo em que combate a imigração ilegal, tem aberto portas para aqueles que querem investir de forma estruturada”, afirma.
O Green Card: porta de entrada para viver nos EUA
O documento mais desejado pelos imigrantes é o Green Card, que garante residência permanente e praticamente todos os direitos de um cidadão americano — com exceção de votar em eleições federais e ocupar cargos públicos. Após três a cinco anos, é possível solicitar a cidadania.
Conseguir o Green Card, porém, é um processo complexo e demorado. Existem mais de 180 tipos de vistos que podem levar à residência permanente, embora a maior parte dos brasileiros se concentre em pouco mais de uma dezena de categorias.
Principais vistos para brasileiros:
Vistos de investidores e empresários:
Políticas de Trump e impacto nos brasileiros
As recentes políticas de imigração e tributação implementadas pelo governo de Donald Trump geraram um ambiente de tensão para muitos brasileiros. Empresários que buscavam investir e expandir seus negócios no país enfrentaram maior pressão regulatória, com fiscalização rígida sobre a imigração ilegal e exigência de conformidade total às regras do sistema.
Contudo, a gestão Trump não fechou as portas para investidores. Pelo contrário: “A administração do ex-presidente dos EUA incentivou o investimento estrangeiro, facilitando o acesso a vistos como o E-2, L-1 e EB-5, que são frequentemente usados por empresários estrangeiros, incluindo brasileiros. Esses vistos oferecem oportunidades para quem deseja abrir ou expandir um negócio nos Estados Unidos, desde que sigam o processo legal”, destaca Fernanda Spanner.
Segundo ela, esse cenário criou uma espécie de “dupla realidade”: enquanto as políticas imigratórias se tornaram mais rígidas, a abertura para empreendedores legais foi reforçada. “Trump sempre adotou uma postura pró-negócios, com incentivos como a redução de impostos corporativos, o que beneficia diretamente os investidores estrangeiros. A chave é entender e seguir as regras do processo imigratório e tributário, o que pode ser desafiador, mas perfeitamente viável com o apoio certo”, explica.
Empreender: uma saída mais viável
Para quem deseja residir nos EUA, empreender pode ser um dos caminhos mais sólidos. “Muitos investidores não sabem qual visto é o mais adequado para o tipo de negócio que desejam abrir, e isso pode gerar erros caros. Além disso, estar atento às obrigações fiscais e regulatórias é essencial para evitar problemas futuros”, alerta Fernanda.
Com suporte especializado, como o oferecido pela Spanner Consulting, empresários conseguem estruturar planos de negócios que atendam aos requisitos imigratórios, abrir empresas legalmente e desenvolver estratégias tributárias que maximizam a rentabilidade. “As oportunidades permanecem vastas para aqueles que escolhem o caminho correto. A diferença está em se preparar bem e contar com a orientação certa”, conclui.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Spannner Consulting
Foto: Divulgação